Ricardo II de Inglaterra
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Ricardo II (6 de janeiro de 1367 – c. 14 de fevereiro de 1400) foi o Rei da Inglaterra de 1377 até ser deposto em 1399. Filho de Eduardo, o Príncipe Negro e Joana de Kent, nasceu durante o reinado de seu avô Eduardo III. Se tornou o segundo na linha de sucessão aos quatro anos após a morte de seu irmão mais velho. Ricardo virou o herdeiro aparente do avô quando seu pai morreu em 1376. Eduardo III morreu no ano seguinte e Ricardo ascendeu ao trono com apenas dez anos.
Ricardo II de Inglaterra
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1997
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Richard II Signature.svg
Ricardo venerando a Virgem e o Menino, acompanhando por Eduardo, o Mártir, Eduardo, o Confessor e João Batista.
O brasão de Ricardo: as armas míticas de Eduardo, o Confessor, impada com as armas da Inglaterra; e o emblema do veado branco de Ricardo.
Binksi, Paul
Ana da Boêmia
Isabel de Valois
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Fontana
Oxford University Press
Routledge
Yale University Press
Hambledon
Royal Academy/Weidenfeld & Nicholson
Díptico de Wilton
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Richard II of England.jpg
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Londres
New Haven
Oxford
Castelo de Pontefract, Pontefract, West Yorkshire, Inglaterra
Palácio do Arcebispo, Bordeaux, Arquitânia, França
Ricardo II
May
Anthony
Nigel
Jonathan
G. L.
harv
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Alexander
Saul
Goodman
Harriss
McKisack
Tuck
Esposas
Rei da Inglaterra e França
Lorde da Irlanda e Príncipe de Chester
The Three Richards: Richard I, Richard II and Richard III
Richard II
Shaping the Nation: England, 1360–1461
The Fourteenth Century: 1307–1399
The Loyal Conspiracy: The Lords Appellant under Richard II
Crown and Nobility 1272–1461: Political Conflict in Late Medieval England
Age of Chivalry, Art in Plantagenet England, 1200–1400
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Ricardo II (6 de janeiro de 1367 – c. 14 de fevereiro de 1400) foi o Rei da Inglaterra de 1377 até ser deposto em 1399. Filho de Eduardo, o Príncipe Negro e Joana de Kent, nasceu durante o reinado de seu avô Eduardo III. Se tornou o segundo na linha de sucessão aos quatro anos após a morte de seu irmão mais velho. Ricardo virou o herdeiro aparente do avô quando seu pai morreu em 1376. Eduardo III morreu no ano seguinte e Ricardo ascendeu ao trono com apenas dez anos. Seu governo ficou nas mãos de uma série de conselhos durante os primeiros anos de reinado. A comunidade política preferia esse modelo ao invés de uma regência liderada por seu tio João de Gante, que mesmo assim permaneceu influente. O primeiro grande desafio do reinado foi a Revolta Camponesa de 1381. O jovem Ricardo teve um grande papel na supressão da crise. Entretanto, nos anos seguintes a dependência do rei em um pequeno número de cortesãos levou a um descontentamento na comunidade política, com o controle governamental sendo tomado em 1387 por um grupo de nobres conhecidos como Lordes Apelantes. Ricardo reconquistou o controle por volta de 1389 e governou com relativa harmonia pelos oito anos seguintes. Ele se vingou dos apelantes em 1397, com muitos sendo executados ou exilados. Os dois anos seguintes foram descritos por historiadores como a "tirania" de Ricardo. Em 1399, depois da morte de João de Gante, o rei deserdou o primo Henrique de Bolingbroke, que anteriormente havia sido exilado. Henrique invadiu a Inglaterra em junho com uma pequena força que rapidamente cresceu. Afirmando que seu objetivo era apenas reconquistar seu patrimônio, ficou logo claro que ele planejava reivindicar o trono para si mesmo. Encontrando pouca resistência, Henrique depôs Ricardo e se corou como Henrique IV. Ricardo morreu em cativeiro no ano seguinte, acredita-se de fome, apesar de seu destino final ainda ser debatido. Ricardo foi descrito como alto, bonito e inteligente. Mesmo provavelmente não sendo insano, como historiadores antigos costumavam acreditar, Ricardo pode ter sofrido de um transtorno de personalidade por volta do final de seu reinado. Um guerreiro menos habilidoso que seu pai e avô, ele tentou encerrar a Guerra dos Cem Anos iniciada por Eduardo III. Acreditava firmemente na prerrogativa real, algo que o fez restringir o poder de sua nobreza, e dependia de um séquito particular para sua proteção. Ricardo também cultivava uma atmosfera polida que o colocava como uma figura elevada, com as artes e a cultura no centro, ao invés da corte fraternal e marcial de Eduardo III. Sua reputação posterior foi muito moldada por William Shakespeare, cuja peça Ricardo II mostra sua má administração e deposição como responsáveis pela Guerra das Rosas. Historiadores atuais não aceitam tal interpretação, apesar de não exonerarem Ricardo da responsabilidade de sua própria deposição. Muitos concordam que, mesmo com suas políticas não sendo sem precedentes ou inteiramente irrealistas, o modo como foram executadas era inaceitável para o sistema político, levando à sua queda.
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Ricardo II
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