Lobo-guará
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O lobo-guará (nome científico: Chrysocyon brachyurus) é uma espécie de canídeo endêmico da América do Sul e único integrante do gênero Chrysocyon. Provavelmente, a espécie vivente mais próxima é o cachorro-vinagre (Speothos venaticus). Ocorre em savanas e áreas abertas no centro do Brasil, Paraguai, Argentina e Bolívia, sendo um animal típico do Cerrado. Foi extinto em parte de sua ocorrência ao sul, mas ainda deve ocorrer no Uruguai.
Lobo-guará
Chrysocyon brachyurus
Illiger, 1815
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3
C. brachyurus
Canis jubatus
Desmarest, 1820
NT
Chrysocyon
Smith, 1839
Maned Wolf 11, Beardsley Zoo, 2009-11-06.jpg
Lobo-guará no Zoológico de Beardsley.
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3143
Filogenia inferida a partir de dados de DNA mitocondrial e nuclear.
Maned Wolf area.png
Lobo-guará
Pleistoceno - Recente
!!
!!
iucn3.1
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3142
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42
Relações filogenéticas dos canídeos sul-americanos.
* Canis brachyurus
* Canis campestris
* Canis isodactylus
* Canis jubatus
* Vulpes cancrosa
NT
iucn3.1
* Canis brachyurus
* Canis campestris
* Canis isodactylus
* Canis jubatus
* Vulpes cancrosa
* Canis brachyurus
* Canis campestris
* Canis isodactylus
* Canis jubatus
* Vulpes cancrosa
O lobo-guará (nome científico: Chrysocyon brachyurus) é uma espécie de canídeo endêmico da América do Sul e único integrante do gênero Chrysocyon. Provavelmente, a espécie vivente mais próxima é o cachorro-vinagre (Speothos venaticus). Ocorre em savanas e áreas abertas no centro do Brasil, Paraguai, Argentina e Bolívia, sendo um animal típico do Cerrado. Foi extinto em parte de sua ocorrência ao sul, mas ainda deve ocorrer no Uruguai. É o maior canídeo da América do Sul, podendo atingir entre 20 e 30 kg de peso e até 90 cm na altura da cernelha. Suas pernas longas e finas e a densa pelagem avermelhada lhe conferem uma aparência inconfundível. O lobo-guará é adaptado aos ambientes abertos das savanas sul-americanas, sendo um animal crepuscular e onívoro, com importante papel na dispersão de sementes de frutos do cerrado, principalmente a lobeira (Solanum lycocarpum). Solitário, os territórios são divididos entre um casal, que se encontra no período do estro da fêmea. Esses territórios são bastante amplos, podendo ter uma área de até 123 km². A comunicação se dá principalmente através de marcação de cheiro, mas também ocorrem vocalizações semelhantes a latidos. A gestação dura até 65 dias, com os filhotes de cor preta nascendo com 340-430 g. Apesar de não ser considerado em perigo de extinção pela IUCN, todos os países em que ele ocorre o classificam em algum grau de ameaça, apesar de não se saber a real situação das populações. Estima-se que existam cerca de 23 mil animais na natureza, sendo um animal popular em todos os zoológicos. Está ameaçado principalmente por causa da destruição do cerrado para ampliação da agricultura, atropelamentos, caça e doenças advindas dos cães domésticos. No entanto, é adaptável e tolerante às alterações provocadas pelo ser humano. O lobo-guará ocorre atualmente em áreas de Mata Atlântica já desmatadas, onde não ocorria originalmente. Algumas comunidades carregam superstições sobre o lobo-guará e podem até nutrir certa aversão ao animal. Mas em geral o lobo-guará provoca simpatia em humanos e por isso é usado com espécie bandeira na conservação do Cerrado.
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Lobo-guará
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