Josip Broz Tito
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Marechal Josip Broz Tito (Kumrovac, 25 de maio de 1892 — Liubliana, 4 de maio de 1980) foi um militar, revolucionário comunista e estadista iugoslavo, líder dos guerrilheiros da resistência em seu país, denominados partisans, durante a Segunda Guerra Mundial, sendo o maior responsável pela resistência armada às forças do Eixo e aos nazi-fascistas croatas e sérvios, mesmo sem apoio político e material dos Aliados. Posteriormente, Tito se tornaria presidente da Iugoslávia, cargo que exerceu entre 1953 e 1980, até a morte. Figura importante e controversa da Guerra Fria, Tito fora criticado e elogiado por ambos os lados do globo. Símbolo de união entre os povos da Iugoslávia por ter mantido a paz entre as diferentes etnias dos Balcãs, palco de históricos conflitos separatistas, Tito também é
Josip Broz Tito
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Tito
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As seis repúblicas que formavam a antiga Iugoslávia. Atualmente, Kosovo se declara território independente, apesar de não ser reconhecido pela Sérvia. A Voivodina é uma província autônoma.
A Iugoslávia na Europa.
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Estrangeiras:
Nacionais:
Um dos discursos mais memoráveis de Tito:
"Nós derramamos um mar de sangue pela irmandade e unidade de nossos povos. Não devemos permitir que ninguém interfira ou destrua o que conquistamos."
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Iugoslávia
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Josip Broz Tito
Liga dos Comunistas
Iugoslávia
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Jovanka Broz
Pelagija Broz
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Primeiro-ministro da Iugoslávia
Discurso da Irmandade e Unidade
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1ª Brigada Proletária
2ª Brigada Proletária
Primeiro-ministro da Iugoslávia
Tito
Marechal Josip Broz Tito (Kumrovac, 25 de maio de 1892 — Liubliana, 4 de maio de 1980) foi um militar, revolucionário comunista e estadista iugoslavo, líder dos guerrilheiros da resistência em seu país, denominados partisans, durante a Segunda Guerra Mundial, sendo o maior responsável pela resistência armada às forças do Eixo e aos nazi-fascistas croatas e sérvios, mesmo sem apoio político e material dos Aliados. Posteriormente, Tito se tornaria presidente da Iugoslávia, cargo que exerceu entre 1953 e 1980, até a morte. Figura importante e controversa da Guerra Fria, Tito fora criticado e elogiado por ambos os lados do globo. Símbolo de união entre os povos da Iugoslávia por ter mantido a paz entre as diferentes etnias dos Balcãs, palco de históricos conflitos separatistas, Tito também é considerado um ditador cruel e autoritário, que sufocou os anseios de independência e liberdade dos diferentes povos de seu país, apesar de seu carisma característico, que lhe rendeu o apoio do povo iugoslavo, fazendo dele uma das figuras mais populares de seu tempo. Pelo resto do mundo, Tito é respeitado e admirado pela sua luta contra os nazistas, e principalmente por ter sido um líder com a força, coragem e capacidade de manter seu país livre de influências estrangeiras durante a Guerra Fria, fosse da União Soviética ou dos Estados Unidos, além de ter defendido a união e soberania dos países do chamado terceiro mundo. Tito foi um cidadão do mundo e reconhecido aventureiro, vivendo em diversas nações europeias, como Croácia, Eslovênia, Sérvia, República Checa, Áustria, Alemanha, e Rússia, onde foi preso, conseguiu escapar e ainda lutou para derrubar o tsar. Era um dos mais conhecidos adeptos do Estado laico. Seu funeral atraiu centenas de líderes mundiais, sendo o funeral com maior participação em toda a história até então, superado apenas pelo do papa João Paulo II, vinte e cinco anos mais tarde. Após a sua morte, diferenças, ódio e ressentimentos entre diferentes grupos étnicos desencadearam o maior conflito bélico europeu após a Segunda Guerra Mundial, desmembrando as repúblicas iugoslavas, e levando a guerras e impasses que perduram até hoje na região, como o caso de Kosovo. Filho de pai croata e mãe eslovena, Tito nasceu no Império Austro-Húngaro. No serviço militar, se destacou, tornando-se o mais jovem sargento-major dentro do exército do país. Após ter sido gravemente ferido e capturado pelos russos durante a Primeira Guerra Mundial, Josip foi enviado a um campo de trabalhos forçados nos Urais. Mais tarde, ele participaria da Revolução de Outubro, que derrubou o czarismo na Rússia, e posteriormente se juntaria à Guarda Vermelha na cidade de Omsk. Ao retornar para a terra natal, Tito se deparou com o recém-instaurado Reino da Iugoslávia, onde ingressaria na Liga dos Comunistas. Em 1939, tornou-se chefe da Liga, cargo que exerceria até a morte, e lutou na Segunda Guerra Mundial, chefiando o movimento guerrilheiro iugoslavo, os chamados partisans. Após a guerra, Tito tornou-se primeiro-ministro e mais tarde o Presidente da República Socialista Federativa da Iugoslávia. A partir de 1943, passou a carregar a patente de Marechal, tornando-se o comandante supremo do exército iugoslavo. Com grande reputação em ambos os blocos da Guerra Fria, por sua posição neutra, Tito passou a ser constantemente elogiado e congratulado com 98 condecorações, tanto por reconhecimento como pelo interesse em obter o apoio iugoslavo. Tito foi o arquiteto da nova Iugoslávia, a república socialista que existiu entre a Segunda Guerra Mundial e 1991. Apesar de ter sido um dos fundadores do Cominform, o departamento que reunia as nações socialistas do globo, Tito foi o único membro da organização a desafiar a hegemonia da União Soviética sobre as demais nações do bloco. Defensor de uma rota independente em direção ao socialismo, ideologia que ganhou o nome de Titoísmo, ele foi um dos fundadores do Movimento Não Alinhado, que era contrário a um alinhamento aos dois blocos denominados "hostis" — a OTAN e o Pacto de Varsóvia. Com o sucesso de suas políticas diplomáticas e econômicas, Tito foi capaz de comandar a explosão econômica e a expansão da Iugoslávia nos anos 1960 e 1970. Suas políticas internas incluíam a supressão do sentimento separatista e a promoção da irmandade e unidade entre as seis nações iugoslavas.
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